GitLab na prática: do repositório ao deploy completo na SaveinCloud

GitLab na prática: do repositório ao deploy completo na SaveinCloud

Se você já se perguntou como os desenvolvedores conseguem trabalhar em equipe sem bagunçar o código ou como fazem para colocar um site no ar de forma rápida e segura, a resposta provavelmente envolve ferramentas como o GitLab.

No Talk SaveinCloud, convidamos o especialista Pedro Carriel para apresentar os principais módulos do GitLab e mostrar como aproveitar ao máximo a plataforma para gestão de projetos e fluxos de desenvolvimento, abordando temas como gestão de usuários, permissões e chaves de acesso, criação e organização de projetos, configuração de branches e boas práticas de versionamento, além de uma demonstração prática de pull e push em repositórios de código e do deploy completo de um projeto, do código-fonte até o ambiente publicado na SaveinCloud.

Você pode conferir o bate-papo completo em:

Este artigo traz os principais pontos dessa demonstração, com explicações claras e dicas valiosas para quem deseja colocar projetos em produção de forma eficiente.

Por que hospedar seu próprio GitLab?

O GitLab é conhecido mundialmente como uma das principais plataformas de versionamento de código e DevOps. A versão SaaS (hospedada em gitlab.com) é prática e rápida de usar, mas a versão Self-Hosted oferece maior controle, segurança e personalização, pontos cruciais para empresas que lidam com dados sensíveis ou precisam de políticas rígidas de governança.

Com o GitLab Self-Hosted, administradores podem:

  • Gerenciar usuários e permissões com granularidade;
  • Definir acessos internos e externos com segurança;
  • Controlar projetos e grupos de forma organizada;
  • Auditar acessos e atividades de cada conta.

Esse nível de controle é essencial quando falamos em equipes distribuídas, projetos corporativos ou ambientes que exigem conformidade com normas de segurança.

Veja também: GitLab como ferramenta completa de DevOps: um overview das funcionalidades.

Gestão de usuários e permissões

Um dos primeiros pontos demonstrados por Pedro foi a criação e configuração de usuários. No GitLab Self-Hosted, o administrador pode definir:

  • Usuários regulares: com acesso restrito a projetos e grupos;
  • Administradores: com permissões completas para criar usuários, gerenciar pipelines e configurar projetos;
  • Usuários externos: ideais para acessos temporários ou colaboradores que não devem visualizar projetos internos.

Além disso, é possível:

  • Forçar autenticação em dois fatores;
  • Definir políticas de senha mais seguras;
  • Controlar quantos projetos cada usuário pode criar;
  • Acompanhar logs de acesso para auditoria.

Esse controle garante que apenas as pessoas certas tenham acesso ao código e evita riscos de exposição indevida.

Organização com grupos e projetos

A organização dentro do GitLab é feita por meio de grupos e projetos. Grupos funcionam como pastas que reúnem diferentes projetos relacionados. Projetos representam os repositórios de código em si.

Na prática, isso significa que uma empresa pode ter um grupo para cada cliente ou produto, e dentro dele organizar múltiplos projetos.

Outro ponto importante são os níveis de visibilidade:

  • Privado: apenas membros autorizados acessam;
  • Interno: disponível para todos os usuários internos da empresa;
  • Público: qualquer pessoa pode visualizar.

Essa flexibilidade facilita tanto a colaboração em equipe quanto a proteção de informações sensíveis.

Repositórios e versionamento de código

Com os projetos criados, o próximo passo é subir o código para o repositório remoto. Para isso, Pedro demonstrou o uso dos comandos Git no terminal:

1. Gerar chave SSH para autenticação segura;

2. Clonar o repositório no ambiente local;

3. Inicializar o repositório Git (`git init`);

4. Adicionar a origem remota (`git remote add origin`);

5. Commitar alterações (`git commit`);

6. Enviar para o GitLab (`git push`).

Esse fluxo garante que o código esteja sempre versionado e acessível para toda a equipe, com histórico de alterações e possibilidade de auditoria.

Veja também: GitLab: como configurar na nuvem?

Merge Requests e boas práticas

Ao enviar código para o repositório, é recomendável criar um Merge Request (MR) antes de integrar as alterações na branch principal.

O Merge Request permite que outros membros da equipe revisem o código, aprovem ou solicitem mudanças antes que ele seja integrado. Além disso, é possível:

  • Definir revisores responsáveis;
  • Adicionar descrições claras das mudanças;
  • Configurar para que branches temporárias sejam automaticamente excluídas após a aprovação, mantendo o repositório organizado.

Esse processo é essencial para garantir qualidade de código e evitar problemas em produção.

Deploy direto na SaveinCloud

Depois que o projeto está versionado no GitLab, chega a parte mais esperada: o deploy em ambiente de produção.

Na demonstração, Pedro utilizou um ambiente PHP com Apache e MySQL criado na SaveinCloud. O processo foi direto:

1. Acessar a opção de implementações via Git/SVN no painel da SaveinCloud;

2. Inserir a URL do repositório GitLab;

3. Configurar autenticação com Access Token do GitLab;

4. Selecionar a branch desejada;

5. Executar a implementação com poucos cliques.

Em poucos segundos, o código já estava rodando em produção, validando que o deploy havia sido realizado com sucesso.

Benefícios da integração GitLab + SaveinCloud

A integração entre o GitLab Self-Hosted e a SaveinCloud traz uma série de vantagens para desenvolvedores e empresas:

  • Automação completa: do versionamento ao deploy em ambiente de produção;
  • Segurança reforçada: com controle de acessos, autenticação SSH e tokens de API;
  • Escalabilidade: ambientes flexíveis que podem crescer conforme a demanda;
  • Produtividade: menos tempo configurando servidores e mais tempo focado em desenvolvimento;
  • Organização: gestão centralizada de projetos e times.

Se você trabalha com desenvolvimento e ainda não usa essa ferramenta, ou se usa mas não de forma integrada, vale muito a pena experimentar. A SaveinCloud oferece 14 dias grátis para você testar tudo sem compromisso.

É tempo suficiente para criar alguns projetos, testar o fluxo de deploy e ver se faz sentido para o seu caso!