
Benchmark PostgreSQL: SaveinCloud x AWS RDS – qual entrega mais desempenho e eficiência?
Nesta edição do Talk SaveinCloud, o foco foi comparar o desempenho do PostgreSQL entre duas soluções de nuvem: SaveinCloud e AWS RDS. Para isso, o encontro contou com a participação de dois especialistas com ampla experiência no assunto. Fernando Franquini (Capin), Engenheiro de Confiabilidade de Banco de Dados (DBRE) e Arquiteto de Sistemas com foco em banco de dados como serviço em nuvem, e Fábio Vieira, CEO da SaveinCloud e especialista em soluções Cloud, lideraram a apresentação.
Durante o bate-papo, os especialistas mostraram os dados de um benchmark técnico completo. Eles explicaram como os testes foram feitos, quais itens foram avaliados e quais métricas serviram de base para a comparação. Além disso, abordaram as diferenças de performance entre as plataformas, o impacto de cada escolha no dia a dia e também trouxeram uma análise de custos.
Ao longo da conversa, Fernando e Fábio compartilharam insights sobre como fatores como sistema operacional, número de vCPUs, discos e memória influenciam diretamente na performance. Eles também falaram sobre as vantagens técnicas que a SaveinCloud entrega para aplicações que exigem mais agilidade, estabilidade e flexibilidade.
Você pode baixar a documentação completa com dados da análise. Além disso, pode assistir ao talk completo no YouTube:
Execução do Benchmark do PostgreSQL
Fernando Franquin explicou que o benchmark comparou o desempenho do PostgreSQL 16.6 em duas plataformas: AWS RDS e SaveinCloud. “A gente fez questão de usar a mesma versão do banco nas duas, pra garantir que os testes fossem justos”, destacou.
Para isso, eles utilizaram a ferramenta Acronis DB Bench, conhecida no mercado por simular cenários reais de uso com comandos de leitura, escrita e atualização. Além disso, os testes partiram de dentro da mesma nuvem de cada ambiente. Na AWS, criaram uma EC2 com Ubuntu 22.04 para disparar os testes contra o RDS. Já na plataforma da SaveinCloud, uma VPS com a mesma configuração foi usada para testar o PostgreSQL hospedado.
No caso da AWS, as instâncias testadas incluíram os modelos m6i.xlarge, com 16 GB de RAM e discos GP3 com até 12.000 IOPS, e a r6i.xlarge, com 32 GB. Além disso, também testaram discos do tipo io1, com IOPS provisionados de 2.000 e 5.000, para comparar com os padrões da SaveinCloud.
Por outro lado, na SaveinCloud, o foco foi em dois cenários principais: SiC-1 e SiC-2, ambos com 16 GB de RAM e discos NVMe e SSD. O throughput padrão da plataforma é de 400 MBps constantes, sem limite máximo. Segundo Fábio Vieira, “os testes também antecipam melhorias que estamos prestes a lançar, como aumento de IOPS e throughput ainda em 2025”.
Outro ponto importante foi o uso das vCPUs. Conforme explicou Fábio, a SaveinCloud entrega mais vCPUs por padrão do que a maioria das nuvens, o que pode influenciar nos resultados. “A gente preferiu igualar a memória e deixar a performance acontecer naturalmente”, completou Fernando.
Resultados dos testes
Durante os testes, as duas plataformas usaram a mesma versão do PostgreSQL: 16.6, em sistemas Linux baseados em Red Hat. No entanto, A AWS usava Red Hat 7 com GCC 7.3.1. Já a SaveinCloud utilizava Red Hat 11 com GCC 11.5.0, o que sugere uma base mais atual e, possivelmente, mais eficiente.
Fernando Franquini, DBRE e arquiteto de sistemas, explicou que a métrica mais relevante foi o rate, que resume a média de desempenho. “Ela considera fatores como tempo de execução, número de workers e paralelismo”, afirmou.
A ferramenta executou testes com insert, update e select, em dois cenários: com 1 worker e com 16 workers. Todos os testes seguiram a mesma configuração: instâncias com 16 GB de RAM e IOPS variando de 2.000 a 5.000.
Nos resultados, as instâncias da SaveinCloud com NVMe mostraram desempenho superior. Por exemplo, a SiC-1 (NVMe, 2.000 IOPS) superou a SiC-2 (SSD, 2.000 IOPS). Isso provou que o tipo de disco impacta mais que o provedor em si.
Além disso, ao aumentar os IOPS de 2.000 para 5.000, o ganho foi pequeno. Isso ocorreu tanto nos discos SSD quanto nos NVMe, sugerindo que há um limite de ganho por esse fator.
Na AWS, o disco GP3 com 12.000 IOPS teve desempenho inferior ao NVMe da SaveinCloud. Mesmo o disco IO1 com 5.000 IOPS ficou abaixo. O ganho de performance ao aumentar os IOPS na AWS também foi pequeno, mesmo com custo bem maior.
Segundo Fábio, CEO da SaveinCloud, atualmente todas as novas instâncias já vêm com NVMe e, na maioria dos casos, com 5.000 IOPS. “Na nossa estrutura, isso já é padrão e sem custo adicional”, reforçou.
No fim, os testes mostraram que, em cenários equivalentes, a SaveinCloud entregou até 5x mais desempenho que a AWS, especialmente com discos NVMe e custo mais acessível.
Principais pontos de diferença
Existem diferenças importantes entre os dois cenários, principalmente na forma como cada estrutura foi montada. A AWS RDS opera com uma camada de armazenamento separada. Isso significa que, mesmo sendo uma conexão rápida (gigabit), há um nível extra de acesso entre o disco e o banco de dados.
Na SaveinCloud, o funcionamento é diferente. Os discos, tanto SSD quanto NVMe, ficam ligados diretamente à máquina física. “Esse detalhe elimina uma camada de compartilhamento e torna o acesso ao armazenamento mais rápido”, explicou Capin.
Outro ponto essencial está na CPU. Na AWS, a instância testada tinha apenas 4 vCPUs. Já na SaveinCloud, a instância usada tinha 19 vCPUs. Essa diferença impacta diretamente o desempenho. Capin comentou que, com PostgreSQL 16.6, que permite consultas paralelas, a vantagem da SaveinCloud se destacou. “Com mais CPUs, o banco executa várias tarefas ao mesmo tempo. A diferença foi quase cinco vezes em relação à AWS”, afirmou.
Além disso, as instâncias da SaveinCloud têm 16 GB de RAM e mantêm uma média de throughput constante. A AWS, por outro lado, consegue aumentar esse desempenho em curtos períodos de pico. No entanto, o especialista destacou: “No dia a dia, quem mantém performance constante sai ganhando. É como na fábula: a lebre é rápida no início, mas a tartaruga segue firme e chega antes”.
Para ilustrar essa diferença, ele citou o throughput dos discos. Na AWS, o valor chegou a 156 MB/s. Já na SaveinCloud, as instâncias operaram com 400 MB/s ou até 600 MB/s, de forma contínua. Esse desempenho constante favorece bancos que precisam responder bem durante todo o tempo, e não só em momentos pontuais.
Comparação de Custos entre SaveinCloud e AWS RDS
Na análise comparativa entre SaveinCloud e AWS, alguns fatores foram determinantes para mostrar as diferenças no custo-benefício. Um dos principais pontos observados foi a forma como cada plataforma cobra pelo uso dos recursos.
Na AWS, como explicou o arquiteto de sistemas, tudo que é provisionado já entra na conta. “Se eu reservo 400 GB, pago pelos 400 GB, mesmo usando menos. Se eu provisiono IOPS, pago por eles o tempo todo.” Além disso, os recursos são fixos. A cobrança considera o uso contínuo e não permite flexibilidade ao longo do mês.
Já na SaveinCloud, o modelo de cobrança é dinâmico. O CEO da SaveinCloud destacou que a plataforma trabalha com barras de mínimo e máximo para CPU e memória. “Você define um limite superior, mas paga de forma proporcional ao uso real dentro desse intervalo.” Isso significa que, mesmo configurando 16 GB de RAM e 19 vCPUs no máximo, se o uso médio for 12 GB, o cliente paga por esses 12 GB.
Outro destaque foi a cobrança do armazenamento. Na AWS, o cliente paga pelo espaço alocado. Já na SaveinCloud, a cobrança é pelo espaço efetivamente usado, por hora. Isso permite ações temporárias, como backups, sem impacto permanente nos custos.
Além disso, os recursos são entregues em reais, evitando surpresas com a variação do dólar. Na prática, a SaveinCloud consegue oferecer até quatro vezes mais performance por um custo até quatro vezes menor. Como concluiu Fábio: “Nós não somos baratos só por sermos uma nuvem nacional, mas porque nosso modelo de cobrança é realmente diferente e eficiente.”
Conclusão do benchmark
Ao final do benchmark entre SaveinCloud e AWS, os especialistas foram claros: os resultados demonstraram um desempenho expressivo da SaveinCloud, especialmente em cenários onde a performance e o tempo de execução são decisivos.
Fernando Franquini destacou que a performance foi um dos fatores mais impressionantes. Segundo ele, a versão mais atual do Linux usada pela SaveinCloud pode ter contribuído para isso, mesmo que não seja possível medir esse impacto com precisão. Ele explicou que, durante os testes, enquanto a AWS RDS levava de 3h30 a 4h para executar os mesmos processos, a SaveinCloud entregou os resultados em apenas 35 a 45 minutos. "Isso representa até cinco vezes mais agilidade", afirmou.
Outro ponto crucial foi o uso de mais vCPUs. Com esse recurso adicional, houve um ganho significativo em entrega de performance. O especialista ainda ressaltou a sinergia entre o PostgreSQL e o sistema operacional Linux, muito bem explorada pela SaveinCloud: “Esse casamento é quase perfeito e a comunidade técnica valoriza bastante isso”.
Fábio complementou com a visão prática. Ele relatou que clientes que migraram da RDS notaram a diferença de desempenho. Além disso, reforçou que a SaveinCloud não entrega apenas performance. A empresa também oferece soluções com alta disponibilidade, inclusive com suporte a Multi-Data Center.
Ele concluiu: “O que vimos aqui é reflexo de uma infraestrutura robusta, de atenção aos componentes de hardware e de uma equipe focada em entender a real necessidade do cliente”.
Para quem está avaliando as duas opções, os especialistas recomendam olhar com atenção para esses detalhes. Desempenho, arquitetura ajustada e suporte próximo são diferenciais que, na prática, fazem toda a diferença.
PostgreSQL com mais desempenho e escalabilidade na Nuvem
Os resultados do benchmark deixaram claro que a SaveinCloud oferece desempenho superior em diversos aspectos técnicos, especialmente para quem utiliza PostgreSQL. A combinação de um sistema operacional otimizado, maior quantidade de vCPUs e atenção aos detalhes de hardware garante mais agilidade nas execuções. Além disso, a diferença no tempo total de processamento entre as plataformas foi significativa, favorecendo a SaveinCloud.
O suporte técnico é outro diferencial. A SaveinCloud entrega atendimento especializado, gratuito e em português, inglês e espanhol. Isso faz diferença, principalmente em momentos críticos de operação. Sem contar a flexibilidade de contar com mais de 350 aplicações disponíveis no marketplace e o pagamento em Real (R$), o que facilita o controle de custos.
Para quem busca tecnologia, performance e economia, a SaveinCloud se mostra uma solução completa. A plataforma combina infraestrutura moderna, alta disponibilidade e foco no cliente. Como destacou Fábio Vieira: “Estamos preocupados com o usuário final. Cada decisão é pensada para entregar performance real no dia a dia”.
Se você quer testar na prática tudo isso que foi apresentado, aproveite agora mesmo o teste gratuito de 14 dias do PostgreSQL na SaveinCloud. Acesse, experimente e veja os resultados com seus próprios dados!